O homem suspeito de cometer feminicídio contra a irmã do prefeito de Porteirão, Elizabeth da Silva, 62 anos, foi preso em flagrante no dia 13 de março, e conduzido à Central de Flagrantes de Rio Verde. A mulher foi morta a facadas e foi encontrada em casa pelo irmão, prefeito do município, logo após o assassino ligar para família da vítima e contar que ela havia sido ferida durante um assalto.
A cena do crime, no entanto, não coincidia com a versão do companheiro da vítima, que foi conduzido para a seção de Papiloscopia da Delegacia Regional de Rio Verde. Na oportunidade, o confronto papiloscópico constatou que o suspeito, que usava o nome de “Paulo” há mais de dez anos, era, na verdade, outra pessoa, foragida da justiça do Tocantins desde 2009, também pelo crime de feminicídio contra outra companheira.
Segundo o papiloscopista policial, Marcelo Pessoa, o serviço de identificação criminal, por meio de impressões digitais, foi solicitado pela autoridade policial porque o suspeito não possuía documentos pessoais. Ao confrontar os dados com os registros papiloscópicos do Tocantins, ficou comprovada a identidade do autor, que vai responder pelo feminicídio em Porteirão e também por falsa identidade, além da pena já aplicada no estado vizinho.