Renato Costa – ASCOM SSP
Balaço divulgado na última quarta-feira (30) pela Superintendência de Polícia Civil da Capital mostrou que, de janeiro a dezembro deste ano, foram realizadas 658 prisões em São Luís. Desse montante, 324 prisões foram executadas somente nos últimos quatro meses de 2020.
O resultado é superior ao registrado para o mesmo período do ano passado, mesmo com a ocorrência da pandemia do Covid-19, que assola o país, e exigiu adequações ao trabalho realizado pela Polícia Civil no Maranhão.
O saldo positivo apresentado pela superintendência é resultado também de uma série de investimentos realizadas pelo governo do Maranhão, por meio da Secretária de Segurança Pública, e que possibilitaram a ampliação e qualificação do serviço prestado pela Polícia Civil.
Dentre as melhorias já implementadas, está o aumento no contingente dos integrantes da Polícia Civil com a chegada 10 delegados, 10 peritos, 16 escrivães e 45 investigadores, totalizando 81 novos membros, e que foram empossados em outubro deste ano.
Com este incremento, já são 193 novos policiais civis no efetivo da Segurança Pública, na gestão Flávio Dino.
Os investimentos na reforma de delegacias, aquisição de viaturas e modernização dos equipamentos usados na segurança pública, também são fatores que explicam o crescimento no combate à criminalidade.
Para a superintendente Polícia Civil da Capital, Delegada Viviane Fontenelle, os resultados positivos são fruto do empenho da secretaria e dos servidores para continuar realizando suas atividades com segurança e eficácia, mesmo diante do atual cenário.
“Apesar da pandemia, a Polícia Civil procurou se reorganizar para continuar seus trabalhos. Primeiro, tomou todos os cuidados necessários em relação ao cuidado à saúde de seus servidores, respeitando sempre os decretos do governo. Segundo, pelo fato de observarmos que o atendimento a sociedade fosse sempre mantido ativo. Essa análise decorre, na prática, também, pelo número de prisões executadas pela SPCC, neste ano, o que mostra o nosso comprometimento junto ao público”, afirmou.
A superintendente destacou ainda o trabalho realizado pela Polícia Civil principalmente junto aos grupos considerados mais vulneráveis, como mulheres, idosos, crianças e adolescentes.
“A polícia estará sempre atenta à apuração de crimes contra as mulheres, idosos, crianças e adolescentes, a fim de direcionar as investigações que por ventura esses grupos sejam vítimas. Isso pode ser demonstrado pela criação da Casa da Mulher Brasileira, onde se encontra instalada a Delegacia da Mulher; também pela criação da DPCA, Delegacia do Idoso, bem como a manutenção de demais delegacias especializadas para que haja atendimento particularizado a cada caso concreto”, finalizou.