A esposa do policial militar Daniel Quezado Amaro, Mirtes Gomes Amaro, se tornou ré, nessa terça-feira (18), pela morte do marido, encontrado morto em 24 de fevereiro de 2016, no Sudoeste, com um tiro no peito. Ela irá responder por homicídio qualificado.
Inicialmente, o caso foi tratado como possível suicídio, hipótese confirmada pela mulher em depoimento. No entanto, segundo a Corregedoria da Polícia Civil, O Sargento Quesado foi assassinado. A suspeita é de que Mirtes tenha agido por ciúmes.
O Tribunal do Júri de Brasília acatou denúncia do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) e tornou a agente da Polícia Civil Mirtes Gomes Amaro ré por homicídio qualificado pela morte do marido, o sargento da Polícia Militar Daniel Quezado Amaro. Segundo a Corregedoria-Geral da PCDF, o PM não se matou, como a mulher alegava. A decisão foi proferida nesta terça-feira (18/7), pelo juiz Paulo Rogério Santos Giordano.
Relembre o caso
O corpo do militar foi encontrado em seu apartamento, no Sudoeste. Na ocasião, uma grande mobilização de viaturas da PM e do Corpo de Bombeiros foram deslocadas para o local, o que chamou atenção de moradores da região. Após o ocorrido, Mirtes chegou a afirmar, em depoimento, que Quezado teria cometido suicídio na frente dela.
No decorrer das investigações, vários exames foram elaborados pelo Instituto de Criminalística. O resultado do laudo cadavérico, por exemplo, foi considerado “inconclusivo” para suicídio. As informações, no entanto, foram recebidas com desconfiança por investigadores da Polícia Civil, já que, em casos de suicídio, os laudos, em geral, apontam algum tipo de autolesão (como um disparo de arma de fogo contra o próprio peito).

Foto: Jornal Correio Braziliense