Imagine a cena:
Um foragido da justiça alia-se ao um comparsa que também tem várias passagens pela polícia, invadem uma casa na 711 sul, consomem drogas e pegam várias  mulheres como reféns;
Família é feita refém dentro de casa na 711 Sul
Antonio Temóteo
Lucas Tolentino
Publicação: 14/06/2011 10:30 Atualização: 14/06/2011 13:34

Imagem da frente da casa mostra local onde pedreiros trabalhavam: quatro mulheres foram feitas reféns na ação dos bandidos (Zuleika de Souza/CB/D.A Press ) Imagem da frente da casa mostra local onde pedreiros trabalhavam: quatro mulheres foram feitas reféns na ação dos bandidos

Uma família é feita refém, desde às 9h30 desta terça-feira (14/6), dentro da casa 46 do bloco K da 711 Sul. De acordo com a Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade) da Polícia Militar, dois ladrões armados invadiram o local e fazem quatro mulheres reféns, sendo que uma delas está grávida. A primeira informação era de que três mulheres e um homem eram feitos reféns no local.
Viaturas da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) já estão no local para negociação. O trânsito nas pistas da W5 foram interrompidos por motivos de segurança. A polícia também retira moradores das casas próximas ao local.
Os pedreiros Ademar Biaquini e José Augusto da Silva estavam trabalhando no telhado da casa quando viram os dois homens abordarem a freira, amiga da família, na porta da residência. A religiosa tocou a campainha e quando a dona da casa, Carmem Sartori, abriu a porta, os dois anunciaram o assalto. A mulher de um dos pedreiros, Maria Lucia Bianquini, 50 anos, estava em um quarto, na parte da frente da casa, e ouviu o anúncio do assalto. Como a porta do cômodo estava fechada, os ladrões não perceberam a presença da mulher, que conseguiu fugir logo em seguida e chamar a polícia.
Os dois pedreiros, que estavam fazendo uma reforma no telhado da casa, também conseguiram escapar.
Armados com faca e revólver calibre .38, os bandidos fizeram reféns, além da freira, ainda não identificada, a dona da casa, Carmem Sartori, e as filhas Miriam, de 25 anos – que estaria grávida de seis semanas – e Mariana, 23 anos.
Cerca de 80 a 100 policias fazem a segurança no local. Três negociadores estão dentro da casa tentando negociar a libertação da refém grávida, para que ela possa receber atendimento médico.

 
 
Agora imagine uma atuação perfeita do Batalhão de Operações Especiais. Seis horas de negociação e todas as reféns liberadas. Parabéns aos profissionais envolvidos, que com profissionalismo resolveram o problema SENDO MEDIADORES DO CONFLITO, sem necessidade de partirem para O CONFRONTO! Somos mediadores de conflito, o confronto é o último recurso. Precisamos aprender isso todos os dias. É isso que nos legitima no Estado Democrático de Direito. 
 
O interessente no Bom dia DF foi a entrevista do delegado junto ao brasão da polícia civil. Isso gera uma confusão no imaginário coletivo da população. É possível a população ver o Bope como outra polícia, a parte da Polícia Militar, e a Polícia Civil como uma super polícia que resolve todos os problemas da população, ou seja, onipresente, pois parece estar em todo lugar. Nesse tipo de situação seria interessante as entrevistas serem dadas tipo uma coletiva de impressa, com representantes dos vários órgãos envolvidos. Os bônus devem ser divididos igualitariamente!
 
Parabéns aos negociadores, em especial ao amigo e irmão Cap. Carneiro, pela promoção e atuação no caso. É bom vê-lo crescendo e amadurendo a cada dia.
Ao Companheiro de Partido, Adércio Sartori, nossos sentimentos. Que a família possa recuperar-se do trauma causado.