novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Antonio de Oliveira, major da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal, indicou que ajudará na interlocução para as tratativas de reajuste e de recomposição salarial das forças policiais do DF. O aceno foi feito depois da cerimônia de posse, nesta segunda-feira (24/06/2019), no Palácio do Planalto.
Essa discussão, no entanto, estaria condicionada à aprovação da reforma da Previdência.
“O governador Ibaneis [Rocha, do MDB] encaminhou, no início do ano, um pedido de reajuste salarial para a Polícia Civil. Temos conhecimento de que está em estudo dentro do GDF a análise da recomposição salarial da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Em um momento oportuno, mais adiante, após a aprovação da reforma da Previdência, nós vamos avaliar os impactos financeiros e orçamentários, o impacto que isso vai ter no Fundo Constitucional, que organiza e mantém as forças de segurança do DF”, explicou.
A proposta para a Polícia Civil do DF é a de 37% de reajuste salarial a fim de equiparar o salário com a Polícia Federal. Ela foi entregue ao ministro da Economia, Paulo Guedes, em fevereiro. Na ocasião, o chefe do ministério se assustou com o alto percentual. O governador Ibaneis Rocha (MDB) ponderou e falou da necessidade do aumento por ser uma proposta de campanha.
Já o aumento da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros ainda está travado no Palácio do Buriti. Existe a promessa de encaminhar o pedido ao governo federal assim que alguns pontos forem apaziguados. Hoje, a maior pendência é a incorporação do auxílio-moradia para os militares e a progressão da carreira.
“O presidente [Jair Bolsonaro] sempre foi muito vinculado à área de segurança pública, e aqui eu me coloco como soldado à disposição, como interlocutor na presidência”, declarou o ministro.
Informações do Portal Metrópoles