Há exatamente oito dias escrevi um texto, onde iniciei com uma pergunta:
O que fazer diante de uma injustiça?
Expliquei, dentro de uma visão limitada e positivista, que justiça é dar a cada um aquilo que ele merece. Nesse sentido, resolvi escrever a parte dois desse texto, mas agora com outro enfoque.
Ontem retornei a mesma área de ação aonde tivemos problemas com um graduado que perdeu o controle durante uma abordagem e nos deixou perplexos. Ontem foi diferente. Quando estamos trabalhando com alguém que além de “superior hierárquico” também é um líder tudo se torna mais fácil. Trabalhei com um sargento que faz a diferença. Homem polido, educado, conhecedor e reconhecedor do direito alheio, duro quando necessário e habilidoso durante a abordagem (verbal) com o cidadão. É uma honra trabalhar com “SUPERIOR” assim. Você se sente a vontade para entrar nos piores lugares, nas piores ocorrências, pois tem a certeza de que ela sairá bem conduzida.
Ontem a fecharmos um bar, em uma determinada cidade do DF, um “cliente” tentou arrumar uma confusão, que poderia se tornar enorme, se não houvesse a habilidade do Comandante para conduzí-la.
Já tive a oportunidade de pegar uma ocorrência com esse sargento anteriormente e posteriormente irmos depor juntos no Fórum. Nesse dia vi um Sargento ressaltar a uma Juíza que o preso em nenhum momento se exaltou durante a prisão. Vi uma Juíza surpresa ao ver um preso e dois policiais cumprimentando-se após a audiência, vi uma Juíza pela primeira vez parabenizando uma equipe e um preso agradecendo o tratamento dispensando durante a prisão. Vi o que é justiça!
Obrigado, 1º SGT AMARAL, pela aula de outrora e pela aula de ontem. É uma honra trabalhar com profissionais de seu gabarito. Sempre que quiser pode contar comigo em sua equipe! Creio que todos nós saímos felizes ontem depois daquela ocorrência. Não é atoa, que já tenha doze flagrantes nos últimos serviços voluntários, mesmo sendo do expediente!
O que fazer diante de uma injustiça II?
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