A Polícia Militar do Distrito Federal realizou a formatura de encerramento do 1° Curso de Motociclista Policia Militar- Nível Misto/2021, na tarde desta quinta-feira (2), na Rotam.

Participaram do curso 28 profissionais de segurança pública sendo 25 integrantes da PMDF, um policial militar do Estado do Ceará, um policial militar do Estado de Santa Catarina e um policial penal do Distrito Federal.

O comandante geral da PMDF, coronel Márcio Cavalcante de Vasconcelos, esteve presente na solenidade de formatura.

De forma inesperada o comandante geral quebrou o protocolo de entrega das premiações aos três primeiros colocados e solicitou a presença dos familiares deles para entregar-lhes. Momento de muita emoção para os participantes. O comandante geral ressaltou em suas palavras que a grande beneficiada com um curso de motociclista é a Sociedade. A agilidade no patrulhamento é a marca das equipes de motociclistas.

O curso de Motociclista Policial Militar tem carga horária de 370 horas/aula, entre disciplinas de técnicas de pilotagem em ambiente urbano e rural, técnicas de abordagem, técnicas de escolta, tiro policial no motopatrulhamento, legislação de trânsito, mecânica em motocicletas e uso diferenciado da força.

Origem do Motociclismo Policial

A origem do motociclismo na atividade policial em Brasília remonta a criação do Departamento Federal Segurança Pública, no ano de 1963, ocasião em que foi formado um grupamento composto por 9 (nove) motociclistas, que faziam uso de 06 (seis), 1200 cilindradas, adquiridas no governo João Goulart.

O Tenente Ottoni comandou o grupamento até 1972, ano em que foi criada a Companhia de Operações Especiais, local onde foi absorvido e transformado em pelotão de motociclistas, comandado pelo Tenente Sousa Pinto. Os policiais interessados em compor a força tinham que passar por um curso de 6 (seis) meses de duração para posteriormente atuarem na nova capital, em duplas e trios de motociclistas.

Desde então, o motopatrulhamento se desenvolveu vertiginosamente na polícia militar, fazendo-se presente hoje no policiamento de trânsito (pelotões de motociclistas do BPTRAN e BPRV), nos grupamentos motociclísticos dos batalhões de área e ainda no policiamento especializado, por meio do motopatrulhamento tático executado pelo GTAM.