As câmeras corporais serão usadas, em caráter experimental, por policiais dos batalhões da Asa Sul (1º), área central (6º), Taguatinga (2º), Águas Claras (17º), além do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) e Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRV). Os testes estão previstos para começar no dia 28 deste mês e devem durar 30 dias.

Segundo o presidente da comissão de aquisição dos equipamentos, major Marcos Braga, as câmeras auxiliarão no serviço dos policiais. “A gravação das imagens vai resguardar a integridade do policial e caracterizar o uso da força nos casos necessários”, detalha.

As imagens gravadas pelas câmeras corporais contribuem ainda mais com o serviço de excelência já prestado pela corporação e servem ainda de prova judicial. “No caso da PMDF, vão confirmar a baixa taxa de letalidade da corporação, que é em 2020 a menor do Brasil”, acrescenta o major.

Sete empresas foram selecionadas para participar da fase de testes. A proposta é que cada uma forneça, pelo menos, quatro câmeras à Polícia Militar. Depois dessa fase, a vencedora da licitação fornecerá os equipamentos e a tecnologia à PMDF.

A corporação pretende usar os equipamentos em gravação contínua durante o serviço. As imagens ficarão armazenadas preferencialmente em nuvem. O motivo é a redução dos custos do sistema.

De acordo com o major Marcos Braga, a gravação ininterrupta é mais vantajosa e segura. “O policial vê, mas não pode baixar as imagens”, explica. “A distribuição será controlada pela PM”.

Dessa forma, a gravação em áudio e vídeo será mais bem aceita como prova em inquéritos policiais. “É a mesma forma de uso empregada pela Polícia Militar de São Paulo, pioneira na modalidade no país”, complementa.