Na manhã desta quarta-feira, 18, o espírito de solidariedade tomou conta da Hemoclínica de Brasília. Um grupo de 51 alunos do Curso de Formação de Praças (CFP XI) do Pelotão 82 da 8ª Companhia, conhecido como “Cascavel”, se uniu em uma ação que vai além das aulas e treinamentos: a doação de sangue.
Com sorrisos no rosto e determinação no coração, os jovens se dirigiram à Hemoclínica de Brasília para contribuir com a vida de pessoas que precisam urgentemente desse gesto generoso. A expectativa e a ansiedade eram palpáveis, mas todos estavam cientes da importância daquele ato. Para muitos, era a primeira vez que doavam sangue, e a sensação era uma mistura de nervosismo e orgulho.
“Estou um pouco nervoso, mas é uma sensação incrível saber que posso ajudar alguém”, disse Matheus Felipe, um dos alunos que se preparava para entrar na sala de doação. Ele não estava sozinho; seus colegas compartilhavam o mesmo sentimento. O subcomandante da 8 CIA, tenente Bergsson, que acompanhou os alunos na ação, ressaltou a importância da doação de sangue. “Hoje, não estamos apenas aprendendo sobre disciplina e coragem nas aulas. Estamos praticando isso na vida real”, comentou emocionado.
Enquanto os alunos aguardavam sua vez, histórias começaram a ser compartilhadas. Muitos deles revelaram que tinham amigos ou familiares que já precisaram de transfusões e sabiam o quanto esse gesto poderia fazer a diferença. “Acho que todos nós conhecemos alguém que já passou por isso. É uma forma de retribuir e mostrar que nos importamos”, disse Mariana.
A equipe da Hemoclínica também estava animada com a presença dos alunos. “É sempre gratificante receber grupos como este. A energia deles é contagiante e traz esperança”, afirmou Dr. João, um dos médicos responsáveis pela coleta. Ele explicou que cada doação pode salvar até três vidas e destacou a importância da conscientização sobre a necessidade constante de sangue nos hospitais.
Ao final da manhã, enquanto muitos descansavam com sucos e biscoitos oferecidos pela hemoclinica, as conversas giravam em torno da experiência vivida. “Foi mais fácil do que eu imaginava! Quero voltar a doar sempre que puder”, afirmou Millai, empolgado.
A ação dos alunos do CFP XI transcendeu o simples ato de doar sangue; tornou-se uma lição sobre empatia e responsabilidade social. Em um mundo onde muitas vezes somos tomados pela correria do dia a dia, esses jovens mostraram que pequenas ações podem ter um impacto imenso na vida dos outros.
Ao deixar a Hemoclínica, cada aluno levava consigo não apenas o orgulho de ter contribuído para salvar vidas, mas também a certeza de que juntos podem fazer diferença. E assim, com corações cheios de esperança e solidariedade, eles partiram para enfrentar novos desafios – agora mais conscientes da força transformadora da união e da generosidade humana.
Centro de Comunicação Social
PMDF – Muito mais que segurança
Fonte: PMDF