A Turma Jaburu comemorou, neste sábado (16), os 47 anos de formação na Polícia Militar. A turma, que começou com 22 militares em 1974, conta atualmente com 14 coronéis reformados. Eles se reuniram em um almoço no Clube dos Oficiais da PMDF.

O coronel João Vítola destaca que os encontros frequentes servem para reforçar os laços de amizade. “Já fizemos várias viagens ao exterior com nossas famílias junto”, diz. O coronel Vítola admite que poderia haver mais reuniões, mas alguns amigos moram fora de Brasília.

Da Turma Jaburu saiu o fundador da Corregedoria, o coronel Belísio Motta. Ele teve a missão de estruturar o órgão responsável pela apuração dos casos de indisciplina na tropa. O coronel Motta revela que o trabalho foi árduo. “Fui aprendendo com o ofício diário”, frisa.

Desde que foi para a reserva, ele nunca mais havia pisado na Corregedoria. Somente neste mês, ele conheceu o órgão que ajudou a montar. “Hoje temos uma parte técnica aprimorada”, salienta. “Isso faz com que tenha tecnicidade nas decisões”.

O coronel Waldemir dos Santos, psicólogo, foi um dos primeiros a cuidar da saúde psicológica dos policiais militares da capital federal. Por mais de dez anos, ele foi o responsável pela avaliação psicológica no recrutamento dos novos policiais, entre praças e oficiais. “Nós tínhamos a preocupação de selecionar os melhores”, salientou.

A promessa dos integrantes da Turma Jaburu é tornar os encontros mais frequentes, assim que a pandemia acabar. “Na reserva, cada um vai para um lado”, lamenta o coronel Vítola. “Mas vamos tentar mudar isso”, complementa.