Inicia-se hoje uma série de matérias sobre as diferentes e incríveis polícias do mundo. É certo que em cada canto de planeta existe algum tipo de organização com vistas a garantir segurança, de alguma forma, e com critérios específicos de gestão.

Sabemos, empiricamente, que segurança é um direito essencial. É fato que desde os primeiros homens que habitaram a terra, a segurança sempre foi um critério para sobrevivência.

A busca por proteção não acabou e não acabará. O homem sempre criará mecanismos para não se expor aos perigos da convivência social, já que estar seguro é uma das necessidades básicas do comportamento humano.

Por isso, já nos primórdios, os países, que antes eram territórios esparsos e mal definidos, tiveram que se organizar para garantir a segurança do seu povo.

Com o passar do tempo e com o advento da organização política e das construções culturais, as nações constituíram-se de elementos mais delineados e precisaram refinar a forma de proporcionar os direitos fundamentais.

Foi nesse contexto de anseio social que surgiram as forças policiais estruturadas.

A palavra “_polícia_” tem origem no termo grego “polites”, que deu origem às palavras “política”. Na Grécia, a pólis era a cidade-Estado, um território organizado de forma rigorosa, onde os cidadãos que participava das tarefas administrativas, políticas e militares eram denominados “polites”.

De maneira resumida, polícia é a atividade de vigiar. Os governos se organizaram, com o decorrer da história, para terem uma instituição responsável pelo aplicação da lei, de forma efetiva.

O termo “polícia” é, portanto, utilizado para designar as corporações que têm, como principal função, o exercício desta atividade.

Hoje em dia, a polícia corresponde, em geral, aos profissionais do estado, que recebem de uma autoridade a delegação de funções para o exercício dos seus poderes, dentro de um limite definido de responsabilidade legal, territorial ou funcional.

Normalmente, aos agentes de autoridade policial é concedido um poder para o uso da força, obviamente de forma legitima, especificada em lei, que também serve para limitar e padronizar a atuação.

Há vários tipos e modelos de polícia, conforme a peculiaridade e a história de cada país. As polícias de tipo “gendarme” (termo que vem do francês e significa “gente de armas”), por exemplo, são polícias de cunho militar. Todas as polícias militares do mundo possuem estrutura similar, embora carreguem nomes diferentes. Elas também têm como base a presença ostensiva e a prevenção dos crimes.

Nos próximos capítulos será disponibilizado, em episódios, explicações específicas sobre polícias de diversos países, uma a uma.

Cada país e cada região do mundo construiu sua policia pautada em suas crenças e evoluções históricas, o que permite que esse assunto seja essencialmente instigante, já que cada instituição tem sua particularidade, em especial.

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