O Batalhão de Policiamento com Cães da Polícia Militar do Distrito Federal recebeu este mês janeiro, cinco filhotes da raça pastor belga de malinois doados pelo Sargento Bernanrdo, os mesmos são irmãos da mesma ninhada, sendo três machos e duas fêmeas. A PMDF irá lançar uma campanha para a escolha do nome de um dos cães recebidos pelo Batalhão. A votação será realizada por meio do Instagram da instituição. O filhote que está sendo colocado para a população escolher o nome, tem 45 dias de vida.
O BPCães tem como principal missão o emprego do cão policial em atividades de segurança pública nas regiões administrativas e entorno do DF, atuando preventiva e reativamente. A unidade é subordinada ao Comando de Missões Especiais (CME) da Polícia Militar do Distrito Federal e está localizada no Setor Policial Sul. A parceria entre policiais e cães resulta em significativas apreensões de drogas, armas e explosivos. Ações de choque, intervenções táticas e o patrulhamento das ruas são outras ações realizadas pela unidade.
Os cães policiais começam a treinar no quinto dia de vida. Treinos bem curtos, mas o suficiente para averiguar as aptidões dos animais. Até o quarto mês, ele limita-se a brincar. O treinamento para valer só começa quando o cão completa seis meses. Nessa fase, ele aprende a perder o medo e a manter a calma em situações caóticas.
Atualmente a Polícia Militar do Distrito Federal possui 56 cães das raças pastor belga malinois, pastor holandês, pastor alemão, labrador e rottweiler. Segundo o major Reis, essas raças reúnem as qualidades ideais para o serviço policial. “Eles são rápidos, ágeis, bons de faro e têm muita energia”, explica.
Para aprimorar as habilidades, os animais têm uma rotina puxada. São quatro horas de treinos pela manhã e mais seis entre a tarde e a noite. A alimentação é balanceada e controlada. Os policiais também passam por um treinamento específico focado na relação com o cão. O militar precisa se adaptar ao cachorro, o que é fundamental para estabelecer a interação necessária para o bom resultado do serviço.
A PM dispõe de dois veterinários e três auxiliares para cuidar dos animais. Os cães fazem exames periódicos para monitorar a saúde. Mas o zelo vai além do tratamento no Batalhão. As viaturas, por exemplo, possuem um espaço especial para acomodá-los. Além disso, os veículos são conduzidos com cuidado extremo para não machucar os animais.
Encarar um cão policial não é fácil. A mordida supera facilmente os 500 quilos de pressão. A imponência é importante para conter distúrbios civis, mas ainda assim os cães são animais dóceis. Porém, preparados para o trabalho duro.
A aposentadoria chega por volta dos oito anos de serviço. Devido à rotina, nessa idade, o cão começa a demonstrar sinais de cansaço. Quando isso ocorre, o animal vai para a adoção. O primeiro da fila é o policial que trabalhava com ele. Se esse não puder, outro policial pode ficar com a guarda.
Informações do Site PMDF