Durante os quatro dias de Carnaval no DF, a Polícia Militar tirou das ruas pelo menos 180 armas brancas nos pontos onde ocorriam a folia, na área central, nas asas Sul e Norte. Entre as apreensões, facas, facões, tesoura, canivetes e até um machado.
Vídeos divulgados pela corporação mostram o resultado da ação. Em alguns casos, os policiais recolheram garrafas de vidro na Rodoviária do Plano Piloto, deixadas no local, segundo a PM, para serem quebradas e usadas em brigas. Durante o Carnaval, pelo menos 18 pessoas foram esfaqueadas nos eventos ocorridos no feriado.
O segundo dia de Carnaval foi um dos mais violentos. Foram 12 pessoas esfaqueadas. Após a confusão no domingo (3/3), os blocos Raparigueiros e Baratona não saíram na terça (5).
Na noite de segunda (4), foram dois casos. Uma das vítimas é Gabriel Leandro de Melo, 19 anos. Ele foi esfaqueado após reagir a um assalto no bloco Encosta que Cresce, na área externa do estádio Mané Garrincha. O suspeito do crime fugiu, mas policiais militares conseguiram prendê-lo. Segundo a PMDF, o acusado estava com o celular roubado da vítima. O homem vai responder por tentativa de latrocínio, uma vez que deu três facadas no jovem.
A Polícia Militar registrou 145 Termos Circunstanciados, referentes a crimes de menor potencial ofensivo durante o Carnaval: 38 ocorrências de arma branca; 92 de uso e porte de substância entorpecente; outras 14 por uso de drogas e porte de arma e uma de injúria.
Houve ainda quebra-quebra em ônibus e metrô. Nos quatro dias, 38 coletivos foram depredados, segundo informações das próprias empresas. O número é menor do que o de 2018, quando 58 veículos foram quebrados, o que gerou um prejuízo de R$ 100 mil. No metrô, houve pelo menos 30 ocorrências de vandalismo durante o Carnaval.
Informações do Portal Metrópoles
Comentário:
Um ponto que merece atenção é: até que ponto a lei do desarmamento teve influência no aumento de circulação de facas com os marginais?