Uma equipe da Goiás Parcerias passou a tarde desta terça-feira, dia 19, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia para conhecer os espaços de trabalho que ocupam mão de obra carcerária e buscar informações sobre as atividades gerais de emprego para presos desenvolvidas no local. O levantamento feito é continuidade de um projeto que já está em desenvolvimento pela Goiás Parcerias a pedido da Polícia Penal de Goiás e resultará na instalação de um distrito agroindustrial no Complexo para abrigar empresas da iniciativa privada e ampliar vagas de emprego para a população carcerária local, contribuindo com a ressocialização dos custodiados através da empregabilidade e qualificação profissional.

A ideia é aproveitar da expertise da Goiás Parcerias em desenvolvimento de projetos para uma maior segurança na eficiência da execução da ação que visa ampliar a capacidade de vagas de emprego, para além da indústria do Complexo. No local, já existem sete empresas privadas instaladas e quase 200 presos empregados, e também atividades de ocupação oferecida pelo próprio Estado como a serralheira que existe no local.

Segundo o diretor-Geral de Administração Penitenciária, Coronel Agnaldo Augusto da Cruz, que acompanhou a visita, pela primeira vez o sistema penitenciário goiano terá um projeto estruturado de implantação de distritos industriais nas diversas regiões do estado. “O custodiado vai ter um salário efetivo, recebendo mês a mês. O Estado vai diminuir o custo porque gastará menos para manter este preso. E, sobretudo, a sociedade ganha pela qualidade do trabalho e do produto que será entregue pelos detentos nas diversas regiões do estado”, explicou o diretor-Geral.

O presidente da Goiás Parcerias, Diego Soares, ressaltou que a visita foi importante para avaliar pessoalmente a estrutura e conversar com os servidores que trabalham no local. “A informação do dia a dia faz com que o projeto seja estruturado em conformidade e atenda a necessidade de quem está no complexo”, explica. Ele também conta que agora é preciso fazer as adequações levantadas para seguir para os próximos passos. “Surgiram novas demandas tanto na parte da saúde quanto de outras duas estruturas que serão construídas. Vamos finalizar o estudo preliminar, depois faremos a apresentação para o Conselho Superior de Desenvolvimento do Estado e iremos modelar algumas reuniões para que o projeto aconteça nos próximos dois a três anos”.

Durante a visita, a equipe da Goiás Parcerias também ouviu depoimentos de empresários que instalaram suas empresas no Complexo, sobre como desenvolvem o trabalho com mão de obra carcerária. Eles ressaltaram a qualidade de produção e o comprometimento dos presos.

Além do presidente da Goiás Parcerias, participaram da visita o chefe de gabinete Edson Correia, a diretora técnica Patrícia Oliveira, e os assessores técnicos Denner Sousa e Laire Sameline. Ao final, o diretor diretor-Geral de Administração Penitenciária, entregou aos visitantes camisetas de uniforme da Polícia Penal e um tabuleiro talhado em madeira artesanal feito com mão de obra carcerária.

O trabalho desenvolvido pela Goiás Parcerias, em conjunto com a Polícia Penal de Goiás, com a intenção de ampliar as oportunidades de ressocialização dos presos está alinhado com as diretrizes do Governo do Estado, em consonância com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), para ampliar a qualificação e profissionalização de custodiados, criando melhores condições de reintegração do mesmo à sociedade ao final da pena.

Fotos: Polícia Penal do Estado de Goiás
Polícia Penal do Estado de Goiás
Comunicação Setorial

Fonte: SEAP GO