Neste mês, a maior operação deflagrada do sistema prisional de Goiás se aproxima da conclusão. Nessa etapa, entre sexta-feira, sábado e domingo (dias 10, 11 e 12/12), as equipes da Polícia Penal revistaram mais sete estabelecimentos penitenciários em Goiás. As verificações aconteceram nas unidades prisionais de Minaçu, Caiapônia, Rio Verde, Pontalina, os presídios femininos de Araçu e Consuelo Nasser, além da Casa de Prisão Provisória (os dois últimos em Aparecida de Goiânia).
Os procedimentos de revista são realizados pelos policiais penais lotados nos respectivos estabelecimentos penitenciários. Contudo, as equipes dos grupos especializados de Intervenção Tática (GIT) — da 2ª, 5ª, 6ª e 7ª Regionais — e de Operações Penitenciárias Especiais (Gope) também garantem o suporte durante a operação. Eles atuam na contenção dos detentos e evitam a possibilidade de intercorrências durante os procedimentos.
A finalidade dessa operação, iniciada no mês de outubro, é de que as equipes da Polícia Penal passem por todas as unidades prisionais do Estado para a inspeção da estrutura física (celas, paredes, alas, corredores) e também a revista da população privada de liberdade. Com isso, a administração penitenciária objetiva eliminar todos os tipos de ilícitos que são encontrados dentro dos presídios, no intuito de que a ordem, a organização e a segurança sejam mantidas, tanto dentro quanto fora das unidades, uma vez que a eliminação de armas e drogas nos estabelecimento prisionais impactam nos índices de segurança pública.
Itens apreendidos
Nesse final de semana, a operação resultou em apreensões de objetos ilícitos em duas cidades: Aparecida de Goiânia e Rio Verde. Na primeira, os produtos foram interceptados na Casa de Prisão Provisória (CPP); em dois blocos, no total, foram encontrados: um cartão de memória; um adaptador de cartão de memória; um cigarro eletrônico; quatro aparelhos celulares; dois relógios digitais; 42 facas artesanais; 55 litros de substância análoga à bebida alcoólica de fabricação artesanal conhecida como “choca” e 150 reais em dinheiro.
Na Unidade Prisional Regional de Rio Verde foram encontrados sete pedaços de droga análoga à maconha; nove porções pequenas da mesma substância; quinze aparelhos celulares; carregadores, cabos e fones de ouvido; além de três facas artesanais. Nas demais unidades prisionais não foram localizados ilícitos.
Diretoria Geral de Administração Penitenciária — DGAP
Comunicação Setorial