Em menos de 12 horas, 4,5 toneladas de drogas foram interceptados
A PRF apreendeu 3,4 toneladas de maconha no início da manhã desta quarta-feira (19) na BR 060, em Jataí, no sudoeste de Goiás, maior apreensão realizada pela corporação este ano no estado. Somada à apreensão feita na noite de ontem, o impacto negativo ao crime organizado aproxima-se dos R$ 5 milhões.
Policiais rodoviários federais deram ordem de parada a um caminhão-baú na BR 060, entre Jataí e Rio Verde. O motorista, de 37 anos, tentou escapar pela porta do passageiro, mas foi preso pelos agentes. Ele confessou que estava transportando drogas.
O caminhão foi levado para a unidade da PRF em Jataí e os policiais encontraram diversos fardos de maconha na carroceria, que totalizaram 3.400 quilos. O motorista não informou para onde seria levada a droga, dizendo apenas que se encontraria com outra pessoa em Rio Verde (GO).
Ele será encaminhado para a Polícia Civil em Jataí
Outra tonelada em menos de 12h
Uma ação conjunta da PRF com a PMGO causou um prejuízo de mais de R$ 1 milhão ao narcotráfico na noite de ontem (18), após a interceptação de mais de uma tonelada de drogas que eram transportadas em um carro de passeio em Chapadão do Sul (MS), divisa de Goiás com o Mato Grosso do Sul.
Após o compartilhamento de informações, policiais militares e policiais rodoviários federais encontraram um veículo abarrotado de drogas no município de Chapadão do Sul (MS), preparando-se para fazer o transbordo a um caminhão que seria encarregado de levar o entorpecente até a cidade mineira de Uberlândia.
No veículo, uma GM/ Tracker, que foi roubado em Salvador (BA), os policiais encontraram 1.046 quilos de drogas entre maconha, skunk e haxixe. Um adolescente de 17 anos, um jovem de 19 e um homem de 49 anos foram levados para a polícia civil de Chapadão do Sul.
O enfrentamento ao tráfico de drogas e, claro, aos crimes a ele relacionados, tem sido incisivo na região sudoeste de Goiás, rota dos traficantes. No caminho entre a fronteira, onde estão os principais países produtores de entorpecentes, e o litoral, a PRF ataca a principal estratégia logística das organizações criminosas: o transporte de ilícitos por vias terrestres.
Aliado ao emprego do serviço de inteligência, a instituição vem cada vez mais investindo em tecnologia, capacitação e integração com outros órgãos, o que tem conferido inovação e qualificação das ações. A ideia é enfraquecer a estrutura logística e financeira do crime organizado.