A Polícia Rodoviária Federal (PRF), por meio da Divisão de Operações Aéreas (DOA), concluiu a 5ª edição do Curso de Piloto Policial de Asa Fixa (CPPAR). A solenidade de encerramento foi realizada na tarde desta sexta (08), no hangar da PRF no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. A formação de novos operadores representa ainda o compromisso institucional de prover à sociedade um serviço aéreo cada vez mais especializado. 

O Curso de Piloto Policial de Asa Fixa, iniciado em 06/10, teve duração de 23 dias.  A turma foi composta por 13 policiais, entre PRFs e Policiais Federais. O projeto pedagógico previu instruções teóricas e práticas, que envolviam disciplinas  relacionadas a conhecimentos técnicos da aeronave, legislação aeronáutica, planejamento e segurança de voo, e gerenciamento de recursos de cabine. O conhecimento foi colocado em prática durante voos diurnos e noturnos; procedimentos necessários em situações de emergência, como fogo no motor e falha elétrica, também foram treinados. 

“O curso permite aprimorar habilidades que os policiais já possuem por meio de conhecimentos acerca da nossa rotina de serviço e padronização, assegurando que os policiais estejam preparados para enfrentar os desafios operacionais e técnicos associados ao uso de aeronaves”, explicou o comandante PRF Eduardo Franco, coordenador do V CPPAR.

A ação educativa capacitou dois novos pilotos da PRF, que integrarão a equipe de tripulantes da DOA. A formação desses profissionais representa a continuidade de uma estratégia prioritária da PRF, assegurando a plena operação das aeronaves Caravan C 208 EX recentemente incorporadas à frota. (Saiba mais AQUI)

“Me formei piloto em 2015 e, desde então, desejei ser piloto policial. Hoje estou realizando um sonho de infância.”, afirmou o PRF Mário Costa, destacando ainda a qualidade do curso. “Fomos muito bem instruídos e agora estou pronto para contribuir com a DOA, especialmente nas operações com aeronaves de  asa fixa”, concluiu.

Quem também recebeu o certificado de piloto policial foi o PRF Cruz Sales. Na PRF desde 2019, o agente destacou o alto padrão do CPPAR. “Apesar de já ser piloto foi fundamental apreender como é a logística e a operacionalização na instituição. A expectativa agora é de poder contribuir nas operações aéreas, fazendo parte desse seleto grupo”, declarou. 

Ainda de acordo com o comandante Eduardo Franco, o curso foi bastante proveitoso com a formação dos novos pilotos policiais. “Esses PRFs irão iniciar como segundo em comando e são uma semente para promoção de mais cursos, o que não é uma missão fácil em razão da alta especialização exigida”, explicou o PRF, ratificando o papel estratégico das operações aéreas.

 

FONTE: Polícia Rodoviária Federal