O diretor-geral de Administração Penitenciária, tenente-coronel Rasmussen, recebeu, nessa sexta-feira (8/10), o supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), desembargador Anderson Máximo, e o juiz Eduardo Alvares de Oliveira, também integrante do grupo, durante uma visita às obras da Penitenciária Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia.

O grupo também esteve na indústria do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Os magistrados conheceram a confecção que funciona no Módulo de Respeito e os projetos de ressocialização que são desenvolvidos pela Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) para empregar presos que se destacam pelo bom comportamento, como forma de proporcionar remição de pena pelo trabalho, conforme previsto na Lei de Execução Penal (LEP).

De acordo com o tenente-coronel Rasmussen, esse tipo de ação é importante para mostrar os avanços conquistados pela união de esforços de todos aqueles que almejam um sistema prisional mais produtivo, que reintegra os presos à sociedade. “Criamos laços de confiança e credibilidade, o que favorece ambos lados com as parcerias. No fim das contas, a sociedade se torna a maior beneficiada, e esta é nossa maior missão”, pondera o diretor-geral.

O desembargador Anderson Máximo fez questão de reforçar que sua intenção à frente do GMF/GO é de aproximação com a Administração Penitenciária. “Sem dúvida, o Poder Judiciário, com essa visita, estreita ainda mais o diálogo com a Diretoria Geral de Administração Penitenciária, órgão do Executivo Estadual responsável pela execução das penas. Uma iniciativa que vai qualificar a estrutura para a recepção das penas”, ressaltou Máximo.

Sobre a Penitenciária Odenir Guimarães

A POG foi construída na década de 1960, ou seja, tinha uma estrutura muito antiga, que apresentava muitos problemas sanitários, elétricos e hidráulicos, além de uma arquitetura que comprometia a segurança penitenciária. A previsão é que as obras gerem uma economia mensal de 30% nos gastos com a unidade.

Além de melhorias na estrutura, o projeto de reforma da POG prevê a implantação de gaiolas de contenção nas entradas das alas e lajes intermediárias entre os pavimentos para promover o isolamento físico e visual, além de um corredor central nos pavimentos para movimentação tático-operacional. A previsão estimada de investimento é R$ 2 milhões. Os recursos são do Fundo Penitenciário Estadual (FUNPES).

Diretoria-Geral de Administração Penitenciária – DGAP
Comunicação Setorial

 

Fonte: SEAP GO