Servidores da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia, unidade prisional pertencente à 1ª Regional Metropolitana da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), flagraram uma advogada de 32 anos em tentativa de repasse de 234 papéis de substância análoga a droga sintética k4 para detentos do presídio. O entorpecente estava grampeado em uma cópia de uma decisão judicial entregue ao preso durante atendimento jurídico da profissional.
De acordo com o então coordenador regional, Josimar Pires, a advogada atendeu seu cliente via parlatório, na tarde desta quarta-feira. Após o acompanhamento jurídico foram realizadas revistas nos documentos e no preso, ação realizada com base no Procedimento Operacional Padrão (POP) da Instituição.
Diante dos fatos, imediatamente, a direção da unidade prisional comunicou à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e conduziram a mulher para a realização do laudo médico e, posteriormente, a encaminharam à Delegacia de Polícia Civil para as devidas providências em conformidade com a lei.
Procedimentos administrativos internos foram abertos para apuração dos fatos e após averiguações serão aplicadas as devidas sanções penais ao custodiado que cumpre pena no local por roubo, ele seria o destinatário dos materiais, conforme determina a Lei de Execução Penal.
O rigor nos procedimentos instaurados no presídio compõe uma série de medidas estabelecidas pelo Governo do Estado, em consonância com a Secretaria de Segurança Pública e a DGAP, que visa coibir a entrada de materiais ilícitos dentro das unidades prisionais goianas.
Diretoria-Geral de Administração Penitenciária
Comunicação Setorial