Finalizando sua passagem pelo Itapoã, o RENOVADF executou melhorias em duas quadras esportivas às margens da DF-001: uma quadra de areia e um campo de futebol sintético. Com estas duas reformas, chegou a 13 o número de equipamentos públicos recuperados pelo programa, que atuou na região administrativa desde novembro do ano passado.
Participaram das atividades mais de 250 alunos da iniciativa, que atuaram nos equipamentos por meio de pintura, serralheria, limpeza, jardinagem, capina, alvenaria e recuperação de calçadas e alambrados. As atividades nas duas quadras esportivas foram realizadas por meio de reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap).
A educadora social Lílian Valéria, 46 anos, conta que muitos projetos sociais são desenvolvidos em estruturas públicas de esporte da cidade, como o campo de futebol sintético. Para “Galega”, como é conhecida, a reforma iniciada pelo RENOVADF no local será muito importante. “Os projetos vão poder retornar ao local, e isso é um bem enorme para a comunidade. Quanto mais áreas de lazer em funcionamento, vem menos criminalidade e vulnerabilidade social”, ressalta.
“Não tenho nem palavras para descrever a importância da passagem do RENOVADF pela cidade”, afirma o administrador regional do Itapoã, Marcus Cotrim. “Às vezes temos dificuldade, burocracia, e não conseguimos dar andamento às demandas. De repente chega o programa e, em 45 dias, resolve problemas de 10 anos. Ele vem, resolve e ajuda”.
No mês passado, o Governo do Distrito Federal (GDF) divulgou a lista de 3.500 contemplados do quinto ciclo do RENOVADF. Nos quatro anteriores, mais de 6 mil alunos participaram das atividades de qualificação profissional, atuando na reforma de equipamentos públicos em diversas regiões administrativas, como Ceilândia, Samambaia, São Sebastião, Arniqueira, Estrutural, Águas Claras, Riacho Fundo e Plano Piloto.
Sobre o programa
O programa de inclusão social e qualificação profissional é uma iniciativa da Secretaria de Trabalho com apoio de outros órgãos do GDF. Os alunos recebem qualificação e colocam a mão na massa em ciclos de 3 meses. Cada um deles recebe um auxílio equivalente a um salário mínimo mensal (R$ 1.212), além de ter direito a alimentação e transporte.
“Após o final do programa, eles têm a oportunidade de entrar no quadro do Senai. Temos casos de aprendizes que viraram monitores. Nossos alunos também têm preferências nos nossos cursos”, afirma Wendell Pereira, coordenador do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF), que é responsável pela qualificação.
* Colaborou Adriana Izel
Flávio Botelho, da Agência Brasília* | Edição: Renata Lu