Para quem está acostumado a correr longas distâncias, encarar um percurso mais curto é sempre um desafio. Não é diferente com Yeltsin Jacques, campeão paralímpico dos 1.500 e dos 5 mil metros da classe T-11 para cego. E se a trajetória até as duas medalhas de ouro conquistadas em Tóquio, no Japão, foi de cinco anos, o caminho rumo aos Jogos de Paris, na França, terá metade do tempo.
Com obstáculos imprevisíveis, como o impacto da pandemia da covid-19, que suspendeu o mundial que seria disputado ainda este ano no Japão, Yeltsin treina com novidades em sua equipe. O paratleta está com dois novos guias, os profissionais que acompanham os atletas e ciência visual nas provas, ligados por uma corda, e que devem acompanhar o ritmo dos corredores a quem auxiliam.
O próximo desafio do atletismo paralímpico brasileiro será um evento internacional entre, 31 de março e 3 de abril, no Centro de Treinamento Paralímpico em São Paulo. A competição é válida pelo circuito mundial da modalidade.