A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Gref/Deic), cumpriu, no dia 16 de março, prendeu em flagrante delito Jhone Vaz da Silva, Wellingthon Vilela de Jesus e Juciene Pinto Luz (em ordem na foto), todos investigados por integrar uma associação criminosa especializada na prática do crime de estelionato envolvendo imóveis situados em Goiás. Na ocasião, os policiais também cumpriram um mandado de prisão por estelionato.
Na data em questão, os policiais civis do Gref/Deic receberam informações de que uma mulher residente em Bela Vista figurava em uma procuração pública falsa que estava sendo utilizada para negociação de lotes naquela cidade.
Munidos de tais informações e sob coordenação do delegado William Bretz, os investigadores diligenciaram até a cidade de Bela Vista, local onde capturaram e prenderam em flagrante Jhone e Wellingthon, enquanto eles utilizavam a procuração pública falsa outorgada pela terceira integrante do grupo, até então não identificada.
No momento da prisão, Jhone se apresentou como Ricardo Silva Borges, fornecendo um documento falso, oportunidade em que lhe foi dada nova voz de prisão também pelo delito de uso de documento falso. Após cruzamentos de dados de inteligência, Jhone foi identificado e ficou constato que em seu desfavor havia um mandado de prisão por estelionato expedido por outra cidade do interior do Estado, medida cautelar cumprida de imediato.
Com mais diligências, os investigadores identificaram Juciene, integrante da aludida associação criminosa, que se passou pela proprietária dos lotes utilizando o RG contrafeito. Assim, a equipe concretizou sua prisão.
Em continuidade às diligências prévias investigativas, foi possível identificar que os presos Jhone e Wellingthon são suspeitos de praticarem outros estelionatos em diversos municípios do Estado, utilizando-se do mesmo modus operandi. Com essa descoberta, foi lavrado o respectivo APF em desfavor de Jhone, Wellingthon e Juciene pela prática do crime previsto no artigo 288 do Código Penal (associação criminosa), sendo os homens também autuados pela prática do crime previsto no artigo 304 (uso de documento falso).
A imagem e qualificação dos investigados foi divulgada em razão da primazia do interesse público e para que outras vítimas possam identificá-los, seguindo os termos da Lei 13.869, Portaria nº 02/2020 e Despacho da autoridade policial responsável pelo inquérito, especialmente porque os autuados transitavam em cartórios diversos portando documentos de identificação e procurações falsas, que eram utilizados para venda fraudulenta de imóveis.