“Entre 30 e 40 minutos é feito o recolhimento do animal” – Everaldo Antônio de Araújo, gerente da Regional Oeste do SLU

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do Distrito Federal atendeu nos três primeiros meses de 2022 100% dos pedidos para recolhimento de animais encontrados mortos em vias públicas. Até agora foram feitas 61 solicitações, sendo o Gama a região administrativa que mais acionou o serviço, com 12 pedidos de recolhimentos, seguido pelo Plano Piloto, com oito, e Taguatinga e Ceilândia, com sete casos cada um. Em todo o ano de 2021 o SLU recolheu por mês uma média de 6,4 toneladas de animais mortos em vias públicas, sendo dezembro o período de maior demanda, com 26 solicitações.

Arte: Agência Brasília

O serviço é solicitado pelo cidadão via Ouvidoria Geral, pelo telefone 162 ou pelo site www.ouvidoria.df.gov.br. A partir daí, o pedido é encaminhado para a Ouvidoria do SLU, tramitado internamente e uma equipe operacional do órgão vai ao local com um caminhão de carroceria aberta com braço munck para atender à demanda e recolher o animal.

Todo o trâmite para a realização do serviço leva menos de uma hora. Mas algumas condições sobre a situação dos animais a serem recolhidos devem ser observadas. Eles devem estar em vias ou logradouros públicos do Distrito Federal, não podem estar em rios, lagos ou bueiros e nem terem morrido de doenças contagiosas. “Entre 30 e 40 minutos é feito o recolhimento do animal”, explicou Everaldo Antônio de Araújo, gerente da Regional Oeste do SLU.

Depois de recolhido o animal, ele é encaminhado para o aterro sanitário. Segundo Everaldo, se o estado de decomposição estiver adiantado, o bicho é enterrado. Animais de pequeno porte, como pássaros e roedores, são recolhidos durante o serviço de varrição. Todo o trabalho, desde o recolhimento até o destino, é realizado por uma empresa contratada pelo SLU.

A administradora do Gama, região que mais solicitou o serviço de recolhimento neste ano, Joseane Araújo, disse que a iniciativa do SLU evita o descarte indevido e contribui para o bem-estar das pessoas. “Esse trabalho de recolhimento nas vias públicas de animais mortos é importante, tendo em vista a preservação da saúde, e também para evitar que os animais sejam enterrados de forma incorreta”, disse Joseane.

Bispo Renato Andrade, administrador de Taguatinga, cidade que também se destaca nas solicitações de recolhimento, aponta benefícios do serviço. “A iniciativa destaca a integração das atividades no Distrito Federal e é de grande importância para a preservação da saúde pública, assim como contribui para evitar acidentes”, lembrou.

Catarina Lima, da Agência Brasília | Agência Brasília