A primeira vitória de um brasileiro no Grande Prêmio de Mônaco teve até banho de champanhe na família real. Depois de três campanhas de destaque no circuito, Ayrton Senna alcançou o lugar mais alto do pódio em 31 de maio de 1987. Era só o início de uma trajetória de sucesso do piloto no circuito mais icônico da Fórmula 1.
O começo da temporada não foi tão animador. Senna ficou em quarto lugar no Brasil devido a problemas no motor. Terminou em segundo em San Marino. E teve que abandonar a corrida na Bélgica depois de ser jogado pra fora da pista.
Em Mônaco, o brasileiro pilotou um carro de suspensão ativa, uma inovação da Lotus. Na prática, a altura do veículo era controlada eletronicamente a partir de informações de um sistema computadorizado.
O circuito é o mais curto da Fórmula 1. O percurso completo tem 3.340 metros. Para concluir a prova, são necessárias 78 voltas. Um total de 260,5 quilômetros.
Senna largou em segundo, atrás do britânico Nigel Mansell da equipe Williams. Líder da prova, Mansell abriu uma vantagem de 11 segundos, mas teve que abandonar na 29ª volta por problemas no motor.
Assim que assumiu a ponta, Senna manteve o bom desempenho até cruzar a linha de chegada, pilotando o famoso carro amarelo. O piloto venceu com 33 segundos de diferença de Nelson Piquet que vinha mantendo a segunda colocação.
A festa brasileira no pódio foi marcada por quebra de protocolo. Nem o príncipe Rainier de Mônaco escapou da tradicional comemoração com champanhe.
Depois da vitória pioneira, Ayrton Senna venceu mais cinco vezes no principado e se consagrou como “Rei de Mônaco”.
História Hoje
Redação: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: Messias Melo