A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), em conjunto com a Delegacia de Furtos de Cargas da Polícia Civil de Santa Catarina, participou, no dia 11 de outubro, da 3ª fase de Operação Blackout, contra grupo criminoso responsável por furtos de cargas de módulos fotovoltaicos. Os furtos perpetrados causaram prejuízo superior a R$ 16 milhões a uma empresa.
Na oportunidade, um mandado de prisão preventiva foi cumprido em desfavor de um motorista de caminhão, preso no Jardim Novo Mundo, em Goiânia. Ele é suspeito de participar do esquema criminoso alvo das investigações. Nessa 3ª fase, foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão em cinco estados: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Roraima e Distrito Federal. Sete pessoas foram presas.
Ao tomar conhecimento de que um grupo criminoso de atuação interestadual estaria atuando contra empresas estabelecidas em Santa Catarina, a equipe de investigação da Delegacia de Furtos e Roubos de Cargas, coordenada pelo delegado Osnei Valdir de Oliveira, iniciou as investigações objetivando identificar os responsáveis pelo furtos dos módulos e, principalmente, desarticular o núcleo gerencial e financeiro do grupo criminoso.
Na primeira fase da Operação Blackout, foram cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão no estado de Goiás, ocasião em que foi preso motorista envolvido em furtos de cargas. Na segunda fase, foi cumprido mandado de prisão de motorista e busca e apreensão no estado do Rio Grande do Norte. Com as fases anteriores amplamente apuradas e com o aprofundamento das investigações foi possível identificar os líderes do grupo.
Segundo o delegado Alexandre Bruno, titular da Decar, a subtração de placas de energia solar e inversores teve um significativo aumento desde o início do ano em todo o país, notadamente pela ampla utilização dessa matriz energética e elevado valor agregado dessas cargas.