A Petrobras informou que pediu aos bancos o desembolso de US$ 8 bilhões (mais de R$ 40 bilhões). O dinheiro é parte de suas linhas de crédito compromissadas, uma espécie de crédito pré-aprovado que a estatal já tinha com instituições bancárias.
O desembolso faz parte de uma estratégia de aumentar a liquidez da empresa no momento de crise, em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e do choque de preços do petróleo.
Em nota divulgada hoje (20), a Petrobras informa que está avaliando outras medidas para reforçar seu fluxo de caixa, entre elas como a redução adicional de custos e otimizações de seu capital de giro.
“A Petrobras reafirma sua estratégia sustentada pelos cinco pilares: maximização do retorno sobre o capital, redução do custo de capital, busca incessante por custos baixos, meritocracia e respeito às pessoas, meio ambiente e segurança. A crise atual reforça a importância destes pilares, que devem continuar a ser perseguidos ainda com mais foco”, diz a nota.
Refinarias
Em outra nota, a Petrobras informou que adiou o recebimento de ofertas vinculantes de empresas interessadas na compra de refinarias da estatal, devido à pandemia do novo coronavírus. Os processos envolvem oito refinarias, entre elas a Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco; e a Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul.
Outras unidades envolvidas nessa postergação de recebimento de ofertas vinculantes são Landulpho Alves (RLAM), na Bahia; Presidente Getúlio Vargas (Repar) e Unidade de Industrialização do Xisto (Six), no Paraná; Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais; Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas; e Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará.
Em nota divulgada hoje, a Petrobras informou que “reforça o seu engajamento no projeto de venda dos ativos de refino e seus respectivos ativos logísticos, conforme estipulado em seu Plano Estratégico 2020-2024”.
Edição: Valéria Aguiar