Às vezes, fico em silêncio para compreender algumas coisas, acredito que o silêncio é a melhor maneira de olharmos para dentro de nós e nos aproximarmos do Criador. Normalmente é preciso olharmos para o micro para compreendermos o macro. Em nossa  Corporação vejo praticamente o contrário. Vemos apenas o Macro e nos esquecemos do Micro. É mais fácil olharmos para os erros e acertos dos outros do que olharmos para os nossos próprios erros e acertos.
Não sou guiado pelo pensamento da maioria, acredito que toda unânimidade é burra. Durante a semana vi críticas ao posicionamento do Presidente da Câmara, que já foi policial, e não compreendi as críticas. Em minha opinião, é mais importante termos um ex-policial militar (ou da reserva, ainda não sei) no Tribunal de Contas do Distrito Federal, hoje, do que um Deputado Distrital. A política é feita de equilíbrio de forças. Hoje essa balança está desequilibrada no TCDF.
A ocupação de espaços de poder por integrantes da Corporação é de fundamental importância para a mudança cultural e o fortalecimento do nosso “poder simbólico”/”capital político e social” dentro da sociedade! É uma estratégia de mudança que acelera o processo. Precisamos deixar de ser massa de manobra para nos tornarmos massa pensante!

Como o texto de hoje foi muito curto, gostaria de falar sobre mudança cultural. Não sei se a maioria irá compreender o recado, mas fica de acordo com a interpretação de cada um:
“A PMDF era uma lagarta horrorosa, de olhos alaranjados. Passou a vida arrastando-se e serpenteando na imundícia, na terra do Criador. Um dia, a PMDF teve uma idéia fantástica. Rastejou até um arbusto, subiu nele, dirigiu-se a um ramo e segregou um líquido translúcido nesse galho. Ela como que transformou essa gosma numa espécie de botão; virou-se e colou a parte posterior de seu corpo nesse botão. Em seguida, assumiu a forma de um “V”, enroscou-se e passou a construir uma casa ao seu redor. Durante algum tempo, a atividade foi febril, mas logo a PMDF estava completamente recoberta, e você já não podia vê-la mais.
Tudo ficou em silêncio, muito silêncio. Você poderia chegar à conclusão de que nada acontecia. Contudo, muita coisa estava acontecendo, na verdade. Estava ocorrendo uma metamorfose.
Um dia, a PMDF começou a levantar as persianas de sua casa. Ela permitiu que você observasse grande variedade de cores. Noutro dia, ocorreu uma erupção. A casa da PMDF foi violentamente sacudida. O pequeno casulo moveu-se e sacudiu-se até que uma asa enorme, linda, projetou-se de uma das janelas. A PMDF a estendeu, exibindo toda a sua glória. Ela prosseguiu seu trabalho até que outra asa emergiu de outra janela, no lado oposto da casa.
Nesse estágio da vida da PMDF, talvez você desejasse ajudá-la. Entretanto, você não teria ajudado, porque se houvesse tentado puxar o resto da casa da PMDF, e libertá-la, teria aleijado a criatura pelo resto da vida. E, assim, você deixou a PMDF convulsionar-se e retorcer-se, até obter a liberdade, sem qualquer intervenção externa.
Finalmente, a PMDF  livrou-se de sua casa, deslizou pelo galho, esticou-se, e abriu suas lindas asas. Em nada se parecia com o antigo verme de antes. Você sabe? A PMDF não rastejou de volta, descendo do galho, arrastando-se e serpenteando na direção da sujeira, outra vez. Não! Ela partiu movida por uma força nova – o poder do voo.  Agora, em vez de engolir pó, a PMDF revoa em flores, deliciando-se com o doce néctar da maravilhosa criação de Deus.” (Retirado do livro: Como viver acima da mediocridade – Levando a sério seu compromisso com a exelência – Charles Swindoll, com minhas adaptações)