Mensagem encaminhada a Giulianno Cartaxo acerca da reportagem divulgando meu nome, ontem, e vinculando equivocadamente o nome da ROTAM à música BATE PESADÃO, a policiais de outras unidades e corporações:
Caro Guilianno,
Sempre confiei e acreditei no seu trabalho isento. Mas confesso que não entendo qual foi sua intencão quando da última reportagem sobre a ROTAM, em especial pelos seguintes pontos:
1. A música BATE PESADÃO (um Rap Evangélico, diga-se de passagem), não era a do vídeo atribuído ao meu batalhão, mas de outro e com autoria já revelada;
2. A imagem do colega de outra instituição policial – não se trata de policial militar – com agressores alvejados e no chão, comos dizeres “BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO” também foi vinculada à ROTAM. O que temos a ver com isso?
3. Não compreendi também o que as imagens com cavalos e controle de distúrbios tem a se relacionar com nossa atividade, sinceramente;
4. Ouvi a gravação que fiz com meu IPad diversas vezes e não consegui encontrar o momento em que defendo o autor do BATE PESADÃO e muito menos políticas, ações ou comportamentos violentos.
A Rede Record teve um excelente relacionamento com a ROTAM, sabe como trabalhamos e nossa filosofia de atuação. Porém, depois do que foi divulgado na data que mencionei acima tive a nítida percepção de intenção de induzir aos telespectadores a uma grande mentira: A ROTAM É UMA UNIDADE POLICIAL EM QUE SE ACEITA A VIOLÊNCIA.
Giulianno, a ROTAM não merece isso e repudiamos com veemência o ato de entregar pensamentos de violência ou desconfiança sobre nosso trabalho à população do Distrito Federal.
A comunidade do DF, sabemos, terá condições de discernir sobre nosso trabalho e os valoes que defendemos.
Nossa função, caso sua equipe não saiba, é PRESERVAR VIDAS E APLICAR A LEI. A opinião e imagem da ROTAM não pode ser ligada a algo diferente disso, em especial quando não falei nada que se distancia desses valores.
Ten Cel Leonardo Sant’Anna – Comandante do Batalhão de ROTAM