Ao longo de um mês, as vias que dão acesso ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) estão passando por recapeamento asfáltico. O objetivo é recuperar as pistas já comprometidas com buracos e desníveis, o que prejudica o trânsito no local.
“Estamos fresando, tirando a capa e colocando uma nova. E, nos locais onde é preciso recuperar a base, fazemos a substituição do material. Não adiantaria fazer só um tapa-buraco”, explica o diretor de urbanização da Novacap, André Luiz Oliveira Vaz
Iniciado em 17 de janeiro, o trabalho consiste na fresagem, recuperação da base e inclusão de nova capa asfáltica. Serão feitos dois quilômetros de uma área de 14 mil metros quadrados. Deverão ser utilizadas aproximadamente 1.400 toneladas de massa asfáltica. O serviço é realizado pela Divisão de Obras da Novacap, com apoio da Administração Regional de Taguatinga e do GDF Presente. O investimento é de R$ 900 mil.
“Optamos pelo recapeamento porque o asfalto estava todo comprometido, não estava mais em condições de trafegabilidade. Estamos fresando, tirando a capa e colocando uma nova. E, nos locais onde é preciso recuperar a base, fazemos a substituição do material. Não adiantaria fazer só um tapa-buraco”, explica o diretor de urbanização da Novacap, André Luiz Oliveira Vaz.
De acordo com o administrador de Taguatinga, Bispo Renato Andrade, o recapeamento asfáltico na região foi uma determinação do governador Ibaneis Rocha. “Tem sido feito em diversos pontos da cidade. A ordem do governador é para que as máquinas permaneçam na cidade até a recuperação de toda a malha viária da região, com asfalto novo para os moradores”, afirma.
Andrade cita ainda alguns dos serviços que estão sendo feitos por toda Taguatinga. “Agora mesmo, foi iniciada a recuperação do Pistão Sul, uma demanda antiga da população. As obras continuam nas vias próximas ao HRT, do Fórum e de outras áreas sensíveis”, acrescenta.
Coordenador do Polo Oeste II do GDF Presente, Elton Walcacer destaca que o trecho do HRT tem sido considerado prioridade nos trabalhos em Taguatinga. “Ali, o trânsito é muito pesado e as pessoas que normalmente passam por lá precisam de serviços de saúde. Elas já estão nervosas e não podem ter que se preocupar com uma via com buracos”, analisa.
Melhoria para população
O comerciante Renê Lemos, 53 anos, tem um quiosque há três anos na avenida que dá acesso ao ambulatório do HRT. Ele conta que a via tem um fluxo intenso e, até então, estava repleta de buracos. “Com a buraqueira que existia antes, era muito difícil transitar. É um local por onde passam muitos carros. O tempo todo tem chegada de ambulância. Realmente, quando terminar vai ficar muito bom”, comenta.
Para Lemos, a recuperação do asfalto beneficia os motoristas, as pessoas que acessam o local para receber atendimento médico e os pedestres que passam pelos quiosques, como o dele, onde são comercializados almoço e lanches. “Esta área estava degradada há anos e nunca tinha sofrido esse tipo de ação. Está sendo muito bom, porque é uma área de comércio muito grande”, completa.
Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno