O Catar tem enfrentado muitas críticas injustas sobre a Copa do Mundo de futebol que não se basearam em fatos, mas tem respondido a qualquer crítica, disse o presidente da Catar 2022, Nasser Al Khater, nesta quinta-feira (8).
Ele afirmou em uma entrevista coletiva, a primeira realizada pelos organizadores em meses, que, a 70 dias do início do torneio, a infraestrutura de esportes e transporte no pequeno país desértico está completa e que o trabalho restante é “estético”.
A decisão de realizar a Copa do Mundo no Catar, o primeiro país do Oriente Médio a sediar o evento, atraiu críticas de grupos de direitos humanos sobre o tratamento do Estado do Golfo aos trabalhadores imigrantes estrangeiros e as leis sociais restritivas, sob as quais a homossexualidade e o sexo fora do casamento são proibidos.
“Achamos que muitas das críticas foram injustas, não baseadas na realidade factual. O que quer que sentíssemos ser uma crítica justa, aceitamos”, disse Khater.
Ele falou no Lusail Stadium, que sediará a final da Copa do Mundo. A arena com capacidade para 80 mil pessoas vai lidar com uma multidão na sexta-feira (9) pela primeira vez para a Supercopa de Lusail, o último grande evento de teste para o Mundial.
Os organizadores da Copa do Mundo ignoraram perguntas sobre como as autoridades de segurança do Catar lidariam com torcedores que violam leis, como contrabandear álcool em estádios ou serem violentos.
Eles também não forneceram detalhes sobre quais países enviarão policiais ou soldados ao Catar para ajudar a garantir a segurança do torneio que começa em 20 de novembro.
Espera-se que mais de um milhão de torcedores compareçam ao evento.
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