Hoje escrevo aos leitores e fãs do blog que há cinco anos estão me acompanhando diariamente. O espaço foi criado para debatermos uma nova maneira de pensarmos as ações da polícia.
O nome escolhido, “policiamento inteligente”, tornou-se uma “filosofia” de policiamento no DF, pois busca a eficiência, eficácia e efetividade das ações policiais, ou seja, busca a maneira mais rápida, mais barata e mais viável para solucionar os problemas voltados para a segurança pública.
Nesse período muito sonhamos, e muito do que sonhamos vimos aos poucos sendo transformado em realidade. Aqui acreditamos que “liderar é influenciar pessoas”. Ampliamos nossa visão a cada dia.
Nos próximos meses teremos vários desafios.Teremos que tomar uma grande decisão. Nosso grupo terá que definir se irá participar das eleições de 2014 como protagonista ou coadjuvante, e em que posição estaremos governamentalmente falando. Alguns convites estão sendo feitos e analisados, mas queremos evitar o canto da “sereia”.
As dúvidas são naturais. É chegado o momento? Vale a pena entrar para a política? De que maneira poderemos contribuir para a melhoria de nossa Corporação e de seus membros? Uma candidatura distrital ou federal? Onde seremos mais úteis? Precisamos responder tais perguntas.
Para uma candidatura a “federal” serão necessários praticamente 100 (cem) mil votos para garantir a vitória. Será necessário um grande engajamento de todos, pois somente a PMDF não tem eleitores suficientes para eleger um “federal” já que os votos são divididos e nosso banco de dados de policiais e familiares não passa de 90 (noventa mil). Para “distrital” será preciso uma média de 20 (vinte) mil votos. É possível? Conseguiremos adeptos para tal desafio? Uma candidatura a “federal” poderá ser uma opção para criar uma grande frente em prol da segurança pública, polarizando entre o “novo” e o “velho”. Entre quem já disputou várias eleições e quem não disputou nenhuma. Precisamos de um representante na esfera federal, pois é lá onde resolvemos nossos problemas. Já uma candidatura a distrital pode ser um degrau para chegar na esfera federal.
A dúvida é: temos maturidade e união para compreendermos isso? É possível um projeto novo, de poder, voltado para a coletividade? Quem estaria disposto a ajudar?