Recentemente perdemos alguns companheiros de farda. Ultimamente tenho me perguntado: “quanto vale uma vida?”

Uma vida é tão preciosa que não tem preço. Nenhum dinheiro do mundo vale uma vida. Tanto é assim que em nosso país não temos pena de morte. Será?

Não temos pena de morte para os bandidos, mas para alguns companheiros, muitas sentenças já foram executadas. Policiais e bombeiros são “caçados” e mortos por bandidos em nosso país. Isso me remete a outro dilema: “quanto vale a vida de um policial militar e de um bombeiro?”

Se formos “valorar”, dar um preço, à vida de policias e bombeiros, teria alguma diferença? Teria diferença entre a vida de um policial civil e um policial militar? Entre um bombeiro e um agente do Detran? E o risco que cada um corre? Quem se arrisca mais? Quem está na rua diuturnamente arriscando a própria vida em prol da sociedade?

No Distrito Federal o governo vê grande diferença entre a vida de um policial civil, um agente do Detran, um bombeiro e um policial militar. É notório o tratamento diferenciado que é dado dentro da mesma estrutura, ou seja, a secretaria de segurança pública. Todos os profissionais com nível superior, mas com diferenças salariais enormes, em especial, no valor do risco de morte. O que é vergonhoso e absurdo em nossa capital! É passada hora de acabarmos com tal diferença.

Por: Aderivaldo Cardoso
A organização da Polícia nos Estados Unidos