Um policiamento inteligente é baseado em três pilares: eficiência, eficácia e efetividade das ações policiais, tendo como base os anseios da comunidade. Falar neste tipo de policiamento é falar em: política inteligente, liderança inteligente e gestão inteligente, ou seja, em ações rápidas e baratas para o contribuinte.
Também é falar em policiamento comunitário, por meio de um policiamento orientado para o problema e ações coletivas e individuais visando melhorar o policiamento e a sensação de segurança para a comunidade.
O 15º BPM (Batalhão da Estrutural), inaugurado em janeiro de 2017, comandado pelo Major Fabiano, juntamente com suas equipes de área, aos poucos tem dado uma cara diferente ao policiamento da cidade Estrutural, no Distrito Federal.De perfil tranquilo, de fácil diálogo e conciliador, o comandante tem imposto seu ritmo.
Tudo isso, agregado ao perfil do novo Administrador Pastor Melquesedeque Portela, um gestor inteligente e hábil que tem colocado em prática certos conceitos. Não é atoa que os índices de criminalidade estão caindo na cidade.
O policiamento comunitário é uma estratégia de policiamento extremamente progressista e inovadora, quando feita da forma correta.
O diálogo com a comunidade e o tratamento respeitoso é uma das formas eficientes e eficazes de se obter resultados. Ganhando a confiança da comunidade, ela passa a ser uma grande aliada da polícia. É o que está acontecendo na Cidade Estrutural.
No último domingo (06/06) uma das grandes reclamações da comunidade era o excesso de veículos parados em frente ao terminal rodoviário da cidade. O que fazia com que usuários do sistema perdessem os ônibus, ou que os coletivos tivessem que parar no meio da via, prejudicando a fluidez e trazendo insegurança.
Nesse mesmo dia uma grande operação comandada pelo coordenador de policiamento urbano, Tenente Jônatas, retirou duas armas de circulação.
A polícia militar, por meio das equipes de área, foi acionada e procurou resolver a situação da melhor forma possível. Orientou os usuários sobre seus direitos, dialogou com os fiscais e motoristas do terminal e notificou os veículos irregulares, removendo alguns que os proprietários não foram encontrados.
Após o ato educativo, durante a semana, um sargento do Batalhão, chamado de adjunto, desloca-se ao terminal pela manhã, ao entrar de serviço, e orienta os fiscais e motoristas para estacionarem os ônibus nas vagas destinadas a eles em frente o terminal, assim, as vagas não ficam ociosas e os motoristas desavisados não estacionam em local proibido.
Ao saber do fato, o administrador da cidade, Pastor Melquesedeque, após fazer um curso de polícia comunitária, ministrado em parceria com a Secretaria de Segurança Pública, dentro do Projeto Viva Brasília, resolveu aplicar o que aprendeu sobre a teoria das janelas quebradas, que diz que “a sensação de abandono tende aumentar o abandono” e logo solicitou ao Detran que revitalizasse a sinalização horizontal do local e mandou pintar os meios feios.
Dando assim, uma sensação diferente ao local. Em três dias tudo foi resolvido, sem burocracia excessiva e jogo de empurra. Desta forma, quem ganha é a comunidade.
Na filosofia de policiamento inteligente entende-se que as pequenas incivilidades geram as grandes e que a mediação de conflitos pode solucionar grandes problemas. A interação entre polícia, comunidade e agentes políticos podem trazer grandes resultados para os contribuintes. É a coisa pública sendo gerida de forma eficiente, eficaz e efetiva, da forma que tem que ser.