Observei um grande interesse dos leitores sobre esse tema. O debate não fluiu no blog (apesar da quantidade de leitores do post), mas está quente nas comunidades do Orkut e no site dos aprovados.
Sendo assim, resolvi postar a resposta que dei a um leitor que fez um comentário.
Ele me perguntou:
A equiparação com a PCDF é realmente possível?
Quais seriam os meios necessários para tornar essa equiparação uma realidade?
Quais são os procedimentos a serem adotados?
O que falta para que essa equiparação aconteça?

Dei a seguinte resposta, com base em uma simples análise de cenário:
É possível a longo prazo (nos próximos dez anos)…
Primeiro, temos que nos equiparar “culturalmente”, o primeiro passo foi o nível superior. Agora temos que aguardar as consequências dessa mudança.
Segundo, temos que focar na população, tendo o aumento salarial como consequência do trabalho realizado a cada dia, e não como objetivo principal!
O policiamento comunitário seria a estratégia para essa aproximação (por meio da mobilização social) e da conquista da confiança do cidadão.
A população confia na polícia civil, mas não confia na pM, precisamos mudar esse paradigma!
Antes da equiparação externa, temos que pensar em uma “equiparação interna”, diminuindo as diferenças entre o coronel e o soldado. Esse processo foi iniciado nos últimos anos, mas precisa ser aperfeiçoado. Nesse caso poderíamos usar os percentuais de diferenças salariais entre os próprios irmãos da PCDF. Esse é o primeiro passo para uma equiparação.
O segundo seria equiparar oficiais a delegados e praças aos agentes!
Se não arrumarmos nossa casa não teremos condições de “falar da casa dos outros”.
A polícia civil está a mais de quinze anos (nível superior, início da “revolução cultural” na instituição) na nossa frente. Não devemos competir com eles, mas sim aprender com eles.
Essa é minha opinião e minha bandeira!
Esta aberto o debate!