Chega um momento em que precisamos parar para respirar, olhar para o interior e refletir sobre nossos erros e projetos futuros. Foi o que fiz durante o “silêncio do blog”. Uma experiência maravilhosa, para quem precisa arrancar “baobás”, em menos de uma semana. São Paulo, Foz do Iguaçu, Argentina, Paraguai, Rio de Janeiro e Brasília. Senti-me em um filme de aventura enfrentando a “selva” e as águas “agitadas”  das cataratas.
O militarismo deixou uma grande herança chamada Itaipú. Uma obra fenomenal que impulsionou o Brasil e a região. Só vendo para acreditar em algo tão magnífico.
Deixando as “férias” e voltando ao trabalho…
Falar sobre segurança pública na região e meio confuso. Vejo mais como uma segurança nacional. O sistema é muito frágil, não é a toa que drogas e armas entram livremente pelas fronteiras. Vivemos no país do faz de conta.
Pouco efetivo, falta de equipamentos tecnológicos para varreduras eficientes. Entre Brasil e Paraguai a situação é ainda mais crítica. Esse país é um grande cultivador de maconha e o Brasil um grande consumidor. União perfeita…
Conversando com os paraguaios passei a valorizar ainda mais as conquistas da época de Getúlio Vargas. Enquanto aqui trabalhamos um ano e temos direito a férias de trinta dias, lá eles têm direito apenas a doze dias de férias, sem falar os baixos salários. Sua polícia é extremamente corrupta e ineficiente. Utilizam revólveres ultrapassados de cinco tiros. Lá conta-se uma “história” de que até quando o veículo está totalmente regular eles arrumam um jeito de “burlar” o sistema para cobrar propinas exigindo um “lençol” branco como equipamento obrigatório. Esse “lençol” seria para cobrir o corpo de uma possível vítima em caso de acidente. Por tanto, indo ao Paraguai, não se esqueça do lençol. (rsrs). Conversando com uma empresária local ela me disse que hoje a polícia civil (nacional) é ainda pior que a “militar”. Como sempre digo aqui: “Polícia única é golpe de Estado!” –  ainda mais quando se envolve “investigação”…
Foz do Iguaçú possui um efetivo de aproximadamente duzentos homens da Polícia Militar, uma Guarda Municipal, uma Polícia Civil, a Polícia Federal atuando na Fronteira e Aeroportos  e a “Força Nacional” (no dia dois homens e uma viatura fazendo abordagem “tática” em quem passava de moto…). No Brasil inteiro o efetivo da Força não passa de mil homens, sendo assim, lá deve ter no máximo 30 policiais atuando…ou seja…um país de faz de conta…