E nos cinco primeiros meses deste ano, não houve óbitos em faixas de pedestre

(Brasília, 14/6/2022) Levantamento estatístico do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), aponta que, em maio deste ano, o DF registrou 15 mortes no trânsito, o que significa uma queda de 28,5% se comparado ao mês anterior (abril), quando ocorreram 21 óbitos. Houve redução também em relação a maio de 2021, quando 18 pessoas morreram no trânsito. O mês do Movimento Maio Amarelo registrou o menor índice para maio desde 2000, naquele ano foram registradas 47 vítimas fatais.

 

Considerando apenas as vias urbanas, ou seja, as vias sob a competência do Detran-DF, a redução, nos cinco primeiros meses deste ano, foi ainda mais expressiva. Entre janeiro e maio de 2022, ocorreram 19 mortes, esse número é 39% menor que o registrado no mesmo período de 2021, quando 31 pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito. Segundo o estudo preliminar da Gerência de Estatística do Departamento, das 15 ocorrências fatais em maio, somente três foram em vias urbanas.

 

Pedestres 

O número de pedestres mortos no DF também diminuiu nesses cinco meses de 2022. Foram registradas 20 mortes por atropelamento contra 22 ocorridas no mesmo período do ano passado. Nas vias do Detran, a redução em relação a 2021 chega a 25%. De janeiro a maio deste ano, foram 9 mortes de pedestres, enquanto no mesmo período do ano anterior, foram 12.

 

Além disso, de janeiro a maio deste ano, não houve óbitos em faixas de pedestre no DF. Para o diretor-geral do Detran, Thiago Nascimento, esse é um grande motivo para comemorar. “Continuaremos batalhando intensamente para manter esse feito. O nosso objetivo primordial é chegar a morte zero no trânsito, mas para isso precisamos contar com o engajamento de toda a sociedade, porque o nosso lema é Juntos salvamos vidas”, conclama o diretor.

 

Motociclistas 

Outro grupo vulnerável no trânsito são os motociclistas. Em 2022, até o mês de maio, 25 perderam a vida no trânsito do DF, desses, seis foram em vias urbanas, as demais ocorrências foram em rodovias distritais ou federais.

 

Ciclistas

Dos oito ciclistas mortos no DF, nestes cinco primeiros meses, três foram em vias urbanas. No mesmo período do ano passado, haviam sido dois nas vias do Detran e cinco ciclistas mortos no total. O Detran-DF alerta para a importância do compartilhamento das pistas e do respeito aos ciclistas. “A bicicleta também é um veículo e como tal também tem o direito de circular”, reforça o diretor-geral do Detran, Thiago Nascimento.

 

“Realizamos diversas ações para conscientizar a sociedade quanto a uma convivência pacífica e segura entre todos os modais: como nossas campanhas publicitárias, as ações educativas de rua, como o Projeto Bike em Dia, por exemplo, e com o Passeio Ciclístico nas RA’s, quando mensalmente tomamos as vias de uma região administrativa para despertar a atenção daquela comunidade para o respeito ao ciclista.”, completa Thiago.

 

Álcool e direção  

Um dos fatores de risco mais comuns no trânsito é a combinação de álcool e direção, seguido do excesso de velocidade. Normalmente, a combinação entre esses dois fatores pode ser fatal.

 

O diretor-geral do Detran, Thiago Nascimento, alerta ainda que o motorista que une bebida alcoólica e direção põe em risco a própria vida, e a dos demais envolvidos no trânsito:  passageiros, outros motoristas, pedestres e ciclistas.

 

“A dica é: quando for sair e beber, o ideal é planejar-se com antecedência, e usar outros meios de locomoção, como transporte público, táxi, carros de aplicativos ou combinar com um amigo que não irá beber para ele ser o motorista da vez”, sugere o diretor.

 

Nos primeiros cinco meses deste ano, os órgãos de fiscalização de trânsito do DF flagraram 14.468 condutores dirigindo após o consumo de bebida alcóolica. Esse número é 69,4% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram autuados 8.540 condutores alcoolizados.

 

Foto: Agência Brasília