Temos que aprender a máxima de que o lucro se mede em números nas empresas, mas que o valor de uma empresa se reflete no bem-estar da comunidade em que atua. Qual é o nosso lucro? E  que o homem não é nada além daquilo que a educação fez dele. O que nossa educação tem feito de nós?

A cada dia que passa acredito que estamos avançando na quebra de preconceitos no que se refere a segurança pública, principalmente no quesito aproximação da comunidade, mas as coisas vão acontecendo e percebo que a mudança é lenta. A assimilação das idéias pregadas aqui levarão tempo. Há quatro anos eu “previa” em uma entrevista “quinze anos” para que chegássemos ao Policiamento Inteligente. Hoje tenho minhas dúvidas. Pelo menos a ideologia aqui pregada está sendo assimilada. Fico feliz ao entrar em sites oficiais e já ver o termo: “filosofia de policiamento inteligente” no projeto do governo intitulado Ação pela vida, mas ainda estamos distantes, pois a proposta principal é a valorização do homem. A instituição é feita de homens e mulheres, sem valorizá-los, fazendo-os crer que são parte do processo, não iremos a lugar algum.