Como a maioria que acompanha o blog já sabe, sou um apaixonado pelo tema: segurança pública, por isso passo o tempo todo pensando em soluções para nossos problemas. Minha jornada diária consiste nos seguintes pilares:
1) Conhecer bem a descrição de meu trabalho;
2) Conhecer bem o histórico de nossas instituições policiais;
3) Associar o histórico da corporação às pessoas da corporação (procuro trabalhar em conjunto com os leitores);
4) Aceitar minhas responsabilidades e ajudar outros a aceitá-las;
5) Fazer meu trabalho com excelência consistente;
6) Fazer mais que o esperado;
7) Apresentar idéias criativas para mudanças e melhorias no sistema de segurança pública.
Faço tudo isso com o objetivo de:
1) Formar líderes dentro do sistema de segurança pública;
2) Tornar-me um grande multiplicador da filosofia de polícia comunitária;
 3) Tornar-me um grande especialista em segurança pública do DF.
4) Consolidar-me como liderança (influenciador) dentro do sistema.
Parece simples, mas não é. A grande dificuldade é manter a disciplina diária, no caso individual. Já no plano macro a maior de todas as dificuldades é que nos acostumamos as “lideranças posicionais” e isso gera grandes resistências. O que isso quer dizer?
Quer dizer que em  instituições militarizadas como a nossa, a pessoa que tem posição tem um poder incrível. O “líderes” utilizam sua posição e, se tudo o mais falhar, podem jogar os subalternos em uma “cela”. Isso faz com que não cresçamos como deveríamos. Gera frustrações ao extremo. Precisamos de líderes em todos os níveis, não somente os posicionais (lembrando que eles possuem sua importância).
As principais diferenças que eu apontaria são:
1) O chefe depende da autoridade; o líder depende da boa vontade.
2) O chefe inspira medo; o líder inspira entusiamos.
3) O chefe diz “eu”; o líder diz “nós”.
4) O chefe determina o culpado pelo fracasso; o líder conserta o fracasso.
5) O chefe dirige seus trabalhadores; o líder os treina.
Pensemos nisso!
Tenham um lindo dia.